Até 1968 os serviços de Água e Energia de Rondônia
pertencia ao antigo SAALFT – Serviço de
Abastecimento de Água, Força e Luz do Antigo Território Federal de Rondônia. Em 1968 o serviço de água e luz foi
desmembrado e por meio da Lei 5.523 de 04 de novembro de 1968 foi criada a
CERON Centrais Elétricas de Rondônia. A CERON foi instalada em 1º de dezembro
de 1969. A CAERD foi criada através da Lei Nº 490, de 04 de março de 1969, sancionada
pelo Presidente Costa e Silva e instalada em 11 de setembro de 1969, quatro
meses antes da CERON.
Na Sessão Plenária da Câmara Municipal da ultima
segunda feira, dia 28/04/2014, vereadores do PMDB, PP e DEM mandaram um importante
recado ao Governador Confúcio Moura do PMDB e aos seus antecessores, eles
preferem a CAERD nas mãos de qualquer empresa privada de qualquer lugar do
país à vê-la sobre a
responsabilidade de qualquer um desses governantes.
Os vereadores fizeram duras criticas a herança
deixada na empresas por parte dos governadores Valdir Raupp, José de Abreu
Bianco, Ivo Cassol e Confúcio Moura. Ao
negar a possibilidade de assinatura do contrato de gestão envolvendo o Município
de Pimenta Bueno e o Governo de Rondônia por meio da CAERD, os vereadores deicharam claro que não acreditam na forma de governar desses senhores.
Os vereadores aproveitaram ainda para criticar duramente
a qualidade do serviço, a falta de investimento e os valores das tarifas praticadas
pela estatal. E não da para tirar as razões dos vereadores em certos pontos.
A CAERD esteve sobre a gestão do Ex-Governador
Valdir Raupp de Matos que governou o estado entre 1995 e 1999. Durante seu
governo Raupp liquidou o BERON, Banco do Estado de Rondônia, entregou a CERON
para o projeto de privatização de Fernando Henrique Cardoso e praticamente
abandonou a CAERD. Não dava para esperar outra coisa da empresa a não ser o
desgaste que ela vem sofrendo com ataques dos próprios partidários de Raupp.
A CAERD passou ainda quatro anos sobre a
responsabilidade de José de Abreu Bianco do DEM, entre 1999 e 2003. Nesse período
Bianco que pertence ao mesmo partido do Vereador Ananias de Pimenta Bueno,
chegou a aceitar uma modelo de gestão compartilhada, da qual participava
membros do governo e pessoas indicadas
pelos empregados. Foi um período difícil, os empregados chegaram abrir mão de
horas extras, reajustes salariais e outros benefícios para tentar salvar a
empresa.
A partir de janeiro de 2004 e até 31 de dezembro
de 2010, a CAERD esteve sobre responsabilidade do Ex-Governador Ivo Cassol do
PP, do mesmo partido da vereadora Dona Rosa, hoje uma das grandes críticas do
modelo de gestão em curso na estatal. Dona Rosa foi uma das únicas vozes do
grupo de situação a justificar o voto favorável a convocação de uma Audiência
Publica para discutir os destinos da concessão em Pimenta Bueno. Dona Rosa
votou com os vereadores Elias e Bozo do PSB e Irineu do PT a favor do
requerimento. Dona Rosa disse querer fazer varias perguntas a respeito dos
serviços fornecidos pela empresa e a situação caótica que segundo ela, a
empresa passa na atualidade. Pena que boa parte dos responsáveis por tais situações
possivelmente não se fizesse presente numa possível Audiência. Alguns desses responsáveis
já são ex governadores e estão atualmente exercendo atividades no Senado e
Câmara Federal.
Todavia, o mais retalhado na minha concepção é o
atual Governador Confúcio Moura a quem o PT e parte do PSB de Pimenta Bueno pretendiam
dar um voto de confiança na condução dos destinos na CAERD. A ideia está sendo rechaçada pelos vereadores
do PMDB, PP e DEM que não acreditam na forma como seus governantes tratam a
coisa publica. E como já disse, eles
não deixam de ter razão.
Raupp transformou Rondônia num verdadeiro caos econômico,
politico e social durante sue malfadado governo. Não foi diferente na gestão de seu Ex-líder do governo na Assembleia
Legislativa, Augusto Plaça que passou 08 anos iniciando obras no município de Pimenta Bueno,
obras mal feitas, inacabadas e sem nenhum planejamento que até hoje não passa
de elefantes brancos.
O que dizer do Governo Bianco cuja grande marca foi a demissão de 10 mil servidores públicos? Cassol aumentou o endividamento da empresa deixando mais de 150 milhões em dividas só com conta de energia não pagas a Eletrobras, que após emissão da conta ainda tinha que pagar o ICMS adiantado. Cassol ainda sustentou um compromisso assumido com o Sindicato dos Urbanitários durante campanha eleitoral em manter a Gestão Compartilhada durante seus dois mandatos de governador e cumpriu. O mesmo não se pode dizer de Confúcio Moura do PMDB que preferiu nomear seus próprios gestores. Mas se ele não tem a confiança dos seus próprios partidários, quem somos nós para dizer o contrário. A Presidenta Dilma destinou milhões de reais ao estado para investimento em saneamento básico e as obras não saíram do papel.
O que dizer do Governo Bianco cuja grande marca foi a demissão de 10 mil servidores públicos? Cassol aumentou o endividamento da empresa deixando mais de 150 milhões em dividas só com conta de energia não pagas a Eletrobras, que após emissão da conta ainda tinha que pagar o ICMS adiantado. Cassol ainda sustentou um compromisso assumido com o Sindicato dos Urbanitários durante campanha eleitoral em manter a Gestão Compartilhada durante seus dois mandatos de governador e cumpriu. O mesmo não se pode dizer de Confúcio Moura do PMDB que preferiu nomear seus próprios gestores. Mas se ele não tem a confiança dos seus próprios partidários, quem somos nós para dizer o contrário. A Presidenta Dilma destinou milhões de reais ao estado para investimento em saneamento básico e as obras não saíram do papel.
De minha parte, eu prefiro preservar a concessão pública
com todos os defeitos a entregá-la a exploração da iniciativa privada que além de cobrar caro pelos serviços, certamente não investirão em expansão e modernização do sistema.
Se eu fosse vereador e tivesse de fato interessado em experimentar um novo modelo, daria um pulinho em Tangará da Serra onde a água foi privatizada após prisões de vereadores e secretários envolvidos no processo e em Cuiabá para saber o que mudou após a privatização. Mas eu não sou vereador e mesmo que desejasse ser, penso que não teria votos para tal.
Se eu fosse vereador e tivesse de fato interessado em experimentar um novo modelo, daria um pulinho em Tangará da Serra onde a água foi privatizada após prisões de vereadores e secretários envolvidos no processo e em Cuiabá para saber o que mudou após a privatização. Mas eu não sou vereador e mesmo que desejasse ser, penso que não teria votos para tal.